terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Grita!

A consciência individual grita, ou melhor, deveria gritar. Porque como todos sabem, nem tudo que deveria ser é. Se a consciência gritasse na mente de cada ser (dito racional), talvez viveríamos numa sociedade melhor.

Tentando traçar uma lógica sobre o quanto todos nós estamos errados, vamos começar pelo príncipio de que os próprios 'marginalizados' não se manifestam contra isto. Pessoas vivem a margem da sociedade, num estado de vida caótico, sem condições mínimas de um dia poder sair desta condição. Tá, isto é um dado. Considerando que esta bendita pessoa, não teve acesso à uma educação básica. Então, este fulano vive a realidade cruel do qual muitos ignoram e poucos se manifestam. Vive assim sem muitas vezes tomar consciência disso. Sendo assim, me pergunto: Todas as dificuldades vivenciadas são motivo para justificar a ausência de pensamento crítico, de manifestação, de discurssões ou qualquer de coisa que seja sinônimo?

Até quando vamos nos esconder atrás de milhões de motivos para justificar nossa indiferença em relação ao restante da sociedade?

Outro exemplo do absurdo é: uma menina, adolescente engravida. Em pouco tempo, o número de filhos se multiplicam. Geralmente, esta menina não trabalha, sendo sustentada pelo 'marido' ou pais. Considerando o fato desta menina presenciar de perto a desigualdade social e tantos outros problemas. Então, o que justifica o fato dela própria não cuidar direito dos filhos, permitindo a marginalização deles? Muitos responderiam: "Pow, mas ela não deve ter tido educação". Sim, com certeza não. Mas íai? Precisa-se de muito para perceber que o meio que nos circunda é perigoso? O destino dos que entram na marginalização é bastante óbvio, não?!

Ainda tem gente que reclama só dos políticos. Por isso que eu digo: "Brasileiro não presta!!". Haha!

Sério, se pensamos melhor, todos nós estamos errados. A começar pelo filhos da puta (puta chamada Brasil) que estão na política. É diploma falso pra cá, cuequinha com dinheiro pra lá... E todos nós continuamos a margem (marginalizados). Alguns se infiltram na burguesia, dando um exemplo claro disto: Elizabeth Cristina, nossa querida amiga. Ela está desde que nasceu infiltrada na burguesia. Come e bebe do vinho burguês, mas está aqui conosco; reivindicando não sei o que ainda. Ê! Reivindicando que cada ser grite: "VIVA A MENTIRA, PORRA!". Esta simples frase ironiza o que estamos vivendo: uma mentira. Mentira de que podemos mudar a sociedade doando dinheiro pro Criança Esperança, a mentira que passa todos os dias na televisão. É lamentável saber que nem com a TV podemos contar, já que notícias manipuladas estão ae, pra qualquer um ler, absorver e acreditar nisto; ou se dermos sorte, alguns ainda rejeitem.

A consciência individual tem que gritar na mente de cada um. E devemos contribuir para isto. Vamos nos unir, manifestar de qualquer forma; seja ativa/passivamente, artísticamente. Vamo olhar para sociedade não só criticando-a, mas tentando melhorá-la de algum modo. Vamos distribuir cultura, alegria, flores, sorrisos e abraços.

Camila Aranha


quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A consciência Individual Se Manifesta.


O pouco-muito ar que saia de seus Pulmões ia direto para os balões,eles tinham que dividir a atenção do ar entre vermelho,branco,amarelo e azul.Não haviam preferencias apenas a vontade de encher todos e depois vê-los subindo para o espaço,como um tiro de canhão.

A hora se aproximava, a consciência antes oprimida,esperava ansiosamente para dar o seu grito,grito que anunciava a vinda da liberdade -não aquela prevista em lei- a liberdade que não esta escrita em um papel,mas pode ser vista no coração de cada um.

Um deles caminhou em direção ao palanque,onde se encontrava o czar-Mais um ditador da época- Então ele se pôs a gritar bem altoo.

-Viva a Mentira! Viva a Mentira! Viva a Mentiraa!

Os balões azuis,vermelhos,brancos e amarelos o acompanhavam em plena sincronia como se estivessem em uma grande dança.Sim,pode parecer absurdo,mas aqueles balões adoravam dançar,dançar nas mãos,dançar no ar,dançar no mar...

Então surgiu um soldado,daqueles que são pagos para manter a ordem e a farsa do espaço,do estado e disse:

-Desculpe,senhor,mas não é permitido protestos aqui.

Ele se retirou,caminhou em direção aos seus 'companheiros',apesar de toda aquela repressão,nenhum deles soltou seus balões,pois todos sabiam o momento exato de solta-los ao ar e assim a luta consciente e individual continuo a se manifestar

Elizabeth Viana.